Dados sobre as manifestações nas redes sociais

Grande aliada do povo, redes sociais pipocaram com conteúdo em apoio as manifestações ocorridas pelo Brasil no dia 17 de junho. Confira alguns dados.

Com a promessa de continuar por alguns dias ou semanas, as manifestações realizadas no dia 17 de junho de 2013, por todo o Brasil, já são um marco. Não só por sua importância social e democrática, mas pelo alcance que obteve nos ambientes físicos e virtuais, além do fato de que seus resultados podem trazer melhorias incalculáveis à sociedade (como muitos esperam).
O que alguns apontam como a "primeira manifestação da geração Y", se desenrolou numa quinta-feira (13/06) em São Paulo, passou por uma vaia destinada à presidente do país e dirigentes relacionados a Copa das Confederações no sábado (15/06), teve o boom na terça-feira (17/06) da semana seguinte e, como todos os acontecimentos da vida, foram acompanhadas pelas redes sociais.
Apesar dos compartilhamentos sobre insatisfação política serem corriqueiros, o movimento tomou mais forma, o que refletiu numa enxurrada de conteúdo online. Desde a organização das passeatas, até relatos com fotos, vídeos e textos em tempo real, tudo teve um toque de rede social, servindo também para o apoio moral dos que não puderam ir às ruas, mas são solidários à causa.


Os números
Com base num levantamento do Scup, abrangendo o período da quarta-feira (12/06) até às 21h do dia 17, existe uma considerável curva crescente em publicações que envolvem o tema "protesto". Veja dados na imagem abaixo.

Curiosidades
Ainda com base no monitoramento, Facebook, Twitter e Youtube foram as redes mais usadas. Também foi registrada alguma movimentação no Tumblr. #AcordaBrasil, #OGiganteAcordou e #vemprarua foram umas das tags mais usadas.

Até para quem não concorda com os protestos, as redes sociais têm sua utilidade. A Polícia Militar do Distrito Federal já informou que usará tais meios para antecipar suas ações. Outros podem acompanhar as movimentações para evitar contratempos causados pela multidão, como trânsito ou possíveis conflitos, além de publicarem seus contrapontos aos ocorridos.

Links relacionados:

• Mais alguns dados sobre as manifestações;
• Polícia do DF monitora redes sociais.